Cultura

A figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica (L.) Mill. 1768.) foi introduzida na Península Ibérica há aproximadamente 500 anos proveniente da América (planalto central do México) na época dos descobrimentos marítimos e desde então, em Portugal, foi-se expandindo de norte a sul do país, sendo no Alentejo e algarve onde as populações rurais lhe deram maior aproveitamento, nomeadamente através do consumo dos frutos para alimentação humana e animal e a sua utilização como sebes vivas para delimitar propriedades.

A cultura de forma ordenada desta fruteira em Portugal teve início a partir do ano 2008 ao abrigo do Programa de desenvolvimento rural (ProDer) com inicio em 2007, tendo como objetivos apoiar o investimento na agricultura, a instalação de jovens agricultores e o desenvolvimento de pequenas e micro empresas visando a fixação de população através do aproveitamento dos recursos endógenos.

Desde então e até à presente data são muitos os empresários agrícolas que se têm vindo a interessar por esta cultura, uns beneficiando das ajudas à instalação como jovens agricultores, outros por conta própria.

O estudo que vamos apresentar tem por objetivo avaliar o número de agricultores que se encontram de forma gradualmente significativa envolvidos no processo de adoção da inovação que para eles constitui a figueira-da-índia, a forma organizacional adotada, a área cultivada e a sua localização geográfica, assim como, os mercados mais pretendidos e/ou disponíveis.

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